Pois hoje é o 14 de julho… E o que isso tem a ver com o Quase Sem Pauta? Na verdade nada, não fosse o fato da Mattos ser louca pela França e por tudo o que tem a ver com aquele país. Desde os 13 anos quando decidiu aprender francês até 2021 quando, depois de muitas idas e vindas, finalmente concluiu os estudos foram muitos planos, pesquisas e algumas idas à França. E tudo isso foi aumentando ainda mais a paixão pelo país, por sua história, cultura e o joie-de-vivre tão característico dos franceses.

         A Porto pode até achar que não ama a França tanto assim mas querem saber? Ela estudou Gastronomia e a base da Gastronomia mundial são as técnicas francesas. E a Porto ama vinho. E onde estão os vinhos mais históricos do mundo? Pois então…Adora se vestir com elegância (e sapatos baixos) – e onde vivem as mulheres que se vestem muito bem sem abrir mão do conforto? E os artistas maravilhosos que nasceram ou viveram lá? Edith Piaf, Balzac, Proust, Monet, Rodin, Van Gogh, Picasso, Hemingway, Cole Porter, Debussy, tantos e tantos…

         Uma história cheia de altos e baixos, reis e revoluções trouxe para a França e para os franceses uma sólida base para a democracia. Os franceses sabem e valorizam seu passado e lutam com orgulho para preservar seus ideais.  Liberté, Egalité, Fraternité  (liberdade, igualdade e fraternidade), o lema da Revolução Francesa sobreviveu e perdurou e ainda hoje é grito no mundo todo em busca da Liberdade e dos Direitos Humanos. Lema sempre lembrado, especialmente em dias como hoje, 14 de julho, quando milhares de franceses e turistas do mundo todo se espremem na Champs Élysées para assistir as celebrações da Festa nacional Francesa.

(A Mattos já foi duas vezes e se arrepia só de lembrar…).

         Hoje, 14 de julho de 2022, mais do que nunca, é dia de celebrar a liberdade e a fraternidade. O desfile, começou por lá por volta das 10 horas com o presidente Emmanuel Macron passando as tropas em revista, como sempre. Só que neste ano o tema da parada militar francesa foi “compartilhando a chama”, num gesto de solidariedade à Ucrânia. Tropas de nove países do leste Europeu, na maioria vizinhos da Rússia ou da Ucrânia, participaram do desfile. Uma forma de lembrar que a guerra não acabou e que qualquer guerra no mundo tem a ver com todos nós. Depois, a aeronáutica apresentou o clássico show aéreo, colorindo os céus de Paris de azul, branco e vermelho, as cores da bandeira da França, culminando com a Marselhesa, o Hino Nacional da França, que nos lembra a importância de resistirmos contra a tirania.

Sempre.

Allons enfants de la Patrie

Le jour de gloire est arrivé

Contre nous de la tyrannie

L’étendard sanglant est levé

L’étendard sanglant est levé:

Clique aqui pra ouvir La Marseillaise, na interpretação de Roberto Alagna 🇫🇷