Uma aventura maravilhosa que se transformou numa tragédia incomparável. Outubro de 1972 e um grupo de colegas do time de rugby do Uruguai embarcaram rumo ao Chile. No avião entre parceiros de time, comissão técnica, amigos, familiares e tripulantes, 45 pessoas – nenhuma delas chegou ao destino, 29 morreram. Os 16 sobreviventes passaram 72 dias no topo da Cordilheira dos Andes, resistindo a pelo menos duas avalanches, a temperaturas de menos de 30 graus negativos e se alimentando de carne humana.
Uma tragédia.
Essa história foi contada de diversas maneiras em livros, filmes, documentários e reportagens, e em nenhuma das tentativas a narrativa se torna repetitiva. A tensão, a emoção, a ansiedade e a sensação de claustrofobia pairam no ar – gelado – e incomodam a sensação do leitor ou espectador.
Mattos e Porto assistiram o filme em momentos e situações diferentes, sozinhas ou acompanhadas, Porto já leu o livro – de sopetão, e garante: não dá pra parar de ler. Escrito por Pablo Vierci, jornalista e colega de escola da turma, a obra nos transporta pra alta montanha, nos fazer tremer, de frio, de medo e de fome, e nos faz pensar não fragilidade da vida. Dos 45 que embarcaram, 16 sobreviveram.
Um milagre.
Que virou o livro e o filme que citamos acima.
E que virou também um vinho, o Valle de Las Lagrimas Esperanza, produzido por Álvaro Mangino, um dos sobreviventes, como homenagem aos amigos mortos no vôo 571 da Fuerza Aérea Uruguaia.
Aproveite a vida.