A Tânia Carvalho falou tanto nele que foi impossível não irmos atrás. Ainda mais, disse ela, que o escritor foi recomendado pelo querido Ivan Pinheiro Machado.
Pois vamos a ele: uma googlada básica nos diz que o escritor Mario Arregui nasceu em Trinidad (Uruguai), em 1917, descendente de imigrantes bascos e lombardos. Viveu no campo e ao completar 18 anos foi estudar na capital, Montevidéu. O Uruguai vivia os sombrios anos da ditadura; na Europa a guerra civil espanhola assombrava a população.
Foi militante político – e por isso mais de uma vez esteve preso.
O fato é que Arregui escreveu pouco – ou talvez menos do que poderia ter escrito. Pesquisas apontam que o escritor uruguaio tem cerca de 50 contos publicados, um número ainda menor de ensaios, um relato de viagem e um pequeno livro em homenagem ao poeta Liber Falco.
O que encanta aos seus leitores, como a Tânia Carvalho nos contou entusiasmadamente no episódio 28 do nosso podcast, é a linguagem e a temática. “Me senti em Bagé”, disse a Tânia. Bagé, pra quem não sabe, é uma cidade quase na fronteira com a Argentina, na vastidão do Pampa, coração da Campanha Gaúcha, terra do churrasco, das coxilhas e do tempo que passa lento, ao sabor do Minuano…
E se a Tânia falou maravilhas do Arregui, acreditamos. Vamos então a ele, começando pelo Cavalos do amanhecer, livro do qual ela falou maravilhas.
Ah, e no podcast a Tânia também conta uma bela história envolvendo Arregui e o autor Sergio Faraco, linda mesmo.
Mas não vamos contar, só assistindo pra saber.
Fontes: