Em Porto Alegre, uma rua. Em São Paulo também.
No google as primeiras palavras que fazem referência à figura são: jornalista, rua, Dom Pedro, biografia, imprensa, morte, assassinato, liberdade.
Mas o fato é que Giovanni Battista Libero Badaró foi uma figura importante para nós, jornalistas.
Médico, político e jornalista italiano, Badaró veio para o Brasil perto dos 30 anos, no início do século XIX. Estabelecido em São Paulo, fundou o jornal O Observador Constitucional, totalmente voltado para a defesa do Liberalismo. Nos textos publicados, Badaró incentivava a população a seguir o exemplo dos revolucionários franceses que faziam Paris eclodir.
O que, claro, não agradava a todos.
Personagem controverso, Badaró foi assassinado em uma emboscada, na rua São José – hoje Líbero Badaró, em São Paulo. Dizem que suas últimas palavras teriam sido:
“Morro defendendo a liberdade”
frase que ficou marcada como símbolo da defesa da liberdade de imprensa.
O movimento popular criado em função seu assassinato levou D. Pedro I a largar o trono em 1831, no dia 7 de abril, deixando o lugar para seu D. Pedro II, seu filho, então com apenas 14 anos de idade.
No mesmo dia 7 de abril, em 1908, era criada a Associação Brasileira de Imprensa, no Rio de Janeiro.
E em 1931 – 100 anos após a renúncia de D.Pedro I, o dia 7 de abril passava a comemorar também o dia do Jornalista.
Um salve a Líbero Badaró, pioneiro na nossa profissão, e talvez o primeiro defensor da Liberdade de Imprensa que tenhamos conhecimento.
(imagem: Wikimedia Commons)